quinta-feira, 29 de maio de 2014

Até já

Acordo com um vazio dentro de mim...
Ouço a chuva cair lá fora e percebo que me castiga por me privar de escrever.
Olho-me no espelho, lavo a cara e penso como tudo é efémero e veloz...mesmo tudo o que nasceu para demorar mais um bocado. (ou então sou eu a querer que dure mais um bocado)

É aqui que os cigarros caem sempre bem, ainda que em jejum, acompanhados pelo café puro, negro... Quente, mas amargo!
É sempre necessário um pouco de amargura na rotina, não se vá criar o hábito de que todos os dias te presenteiam com o Sol e que todas as noites são acompanhadas de vinho.

Ainda estou anestesiado pela intensidade a que fui sujeito
Confesso que ainda não estou a ressacar por mais um copo
Mas sinto que esse dia anda por perto, a rondar-me
quase como com urgência para me abraçar.

E quando esse dia chegar,
espero ter forças para voltar a escrever, novamente.

Chamem-me exagerado mas é assim que eu sinto...

Tudo por ti.

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